Com a pandemia, a dimensão social ganha destaque nas organizações. E no pós-crise?

Por Jorgete Lemos

Jamais a dimensão social esteve em um patamar tão expressivo quanto na atualidade constituindo-se, assim, em pilar para a sustentabilidade corporativa e da sociedade.

As consequencias da pandemia vem à tona trazendo as diferenças sociais existentes em nossa sociedade.

Tal qual a Fênix da mitologia, que se deixava arder em um braseiro para em seguida renascer das próprias cinzas, vivemos um momento em que o social  faz e fará a diferença, porque terá que renascer, porque nós somos seres sociais. Somos o social, resultado de interações.

Desse turbilhão de informações e opiniões sobre  a crise COVID-19, destaco uma questão relativa ao social na sociedade e consequentemente nas organizações.

O que é importante e urgente neste momento de pandemia para as organizações?

  • Ressignificar o social na mente das lideranças e liderados. O social “problema” sai de cena como protagonista, para dar espaço ao “potencial” que existe em cada um dos indivíduos e que muitas vezes não é percebido e aproveitado.
  • Saber que todos somos seres sociais, que não abrimos mão de interagir com outros seres humanos.
  • Desenvolver e focar a competência social: empatia e aptidões sociais.
  • Saber que a gestão dessas interações, a gestão do social nas organizações “é um processo que visa contribuir para o desenvolvimento organizacional, tornando as questões sociais de tal ordem facilitadas pela informação , orientação, que lideranças e liderados estejam capacitados para a autogestão dessas questões, causando interferência mínima sobre o clima e processo produtivo”.

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5 pilares para a gestão do social focada na competência social:

  1. Acolhimento predisposição de respeito ao outro, criando um ambiente favorável para que se estabeleça o relacionamento ganha-ganha.
  1. Escuta qualificada: capacidade de perguntar e escutar respostas; de ser indagado e responder.
  1. Empatia: é mais que colocar-se no lugar do outro. É tirar o seu sapato e colocar o sapato do outro! É permitir que o outro interaja sem barreiras hierárquicas ou intermediações.
  1. Coerência: demonstração por meio da comunicação transparente, com ações correspondentes ao discurso. É ser exemplo.
  1. Transdisciplinaridade: ação resultante da interação de diversos saberes, sem vaidade e sem medo da ingerência, visando somar, multiplicar as oportunidades de respostas e entregas.

Tais comportamentos, se ainda não forem uma prática, demandarão processo de transição: autoconhecimento, decisão para a mudança, escolhas, abrir mão, adotar valores mais compatíveis com o novo.

Autora: Jorgete Lemos

Consultora Diretora Executiva da Jorgete Lemos Pesquisas & Serviços e Parceira da Eventos RH


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